quinta-feira, 5 de maio de 2011

TENTATIVA DE INTIMIDAÇÃO!
"Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente". (Fl 3,16)

     Gostaria de esclarecer o que vem acontecendo nessas últimas duas semanas. Temos recebido (família) algumas ligações, sem identificação, que nos chamou a atenção.
     No dia 27/04 (quinta-feira), por volta das 11h30, um homem ligou, não se identificou, e pediu para falar comigo, porém, foi informado a ele que eu não me encontrava em casa. Ele disse que falaria comigo pelo celular. A pessoa que atendeu na minha casa achou estranho, porque parecia haver mais pessoas que riam e falavam algo. Antes de desligar ele fez o seguinte comentário com alguém: "- Não falei que ele não estava lá?"
     Às 16h22, ligaram novamente e, pela voz, era a mesma pessoa. Foi dito, novamente, que eu não me encontrava em casa e ele perguntou que horas que conseguiria falar comigo. Quando informado que não saberia informar, ele riu e parecia estar sozinho. O que se ouviu, então, foi barulho de moto.
     O número identificado era de um telefone público que fica na Travessa Ranulfo Féo. Às 21h17, a mesma pessoa ligou, porém, o número não foi identificado. Ele falou que precisava falar muito comigo num tom mais agressivo, parecendo estar irritado, e desligou em seguida.
     Ontem, por volta das 14h, fui verificar a caixa do correio e recebi uma "carta", com data do dia 27/04 (a mesma das ligações recebidas) e enviada, pelo visto, da agência central dos correios. Abri a mesma e me deparei com uma "mensagem de alerta", com uma caligrafia tremida e com pseudônimo de "Marcelo". O endereço é da rua Ceará, no.37, número esse que não existe, claro.

 Entrei em contato com meu advogado e com o meu partido, nas pessoas dos Deputados Hugo Leal e Marcio Pacheco. Me dirigi a Delegacia de Polícia onde registrei a ocorrência, pela suposta "ameaça". O caso, também, foi relatado na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa no dia de hoje.  


Quero dizer que, em momento algum, me sinto intimidado por esses fatos pois tenho um partido sólido, uma família presente, amigos valiosos e uma fé que me sustenta. Lamento que existam pessoas que se valham de métodos pouco corajosos para tentar "aterrorizar", ou "calar", a nossa voz e o nosso direito de sermos livres.
     
     Não suspeito de ninguém, porém, acho estranho que a partir do momento em que o PSC (Partido Social Cristão) e, portanto, o nosso mandato, torna público a decisão de investigar as supostas irregularidades no município, não mais fazendo parte da base de um governo falido e fracassado pela má administração, esses fatos acontecem. Como disse, não suspeito de ninguém, mas quero avisar que não estou sozinho, não temo e deixo agora o caso para quem de direito, a polícia.
     Agradeço o apoio que tenho recebido e deixo claro que a minha preocupação no momento, é continuar lutando para que a cidade de Teresópolis saia da situação difícil em que se encontra, e que descubra, novamente, o caminho do desenvolvimento, da justiça social e... sem VIOLÊNCIA.

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